Missão Pará Amapá

Pr. Carlos Bussons

Pr. Carlos Bussons


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Secretaria

 

Apocalipse 20:12-15

E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.

E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.

E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.

E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.

Objetivos

 

            O trabalho da secretaria é zelar pelo o que temos de mais importante: os membros de nossas igrejas.

A Secretaria do campo tem como meta geral zelar e cuidar dos membros já batizados, oferecendo-lhes os meios necessários para mantê-los na comunhão da Igreja.

A Secretaria da Igreja trabalha com três frentes dentro do discipulado: Comunhão, Relacionamento e Missão.

 

Como Ter Uma Secretaria Excelente:

A – Atualização dos Membros

B – Atualização da Informatização

C – Atualização dos Cadastros

Atividades Indispensáveis para Secretaria

A – Acesso ao ACMS

B – Padronizar os Livros de Atas da Igreja

C – Padronizar os Livros de Registro da Igreja

D – Padronizar os Livros de Casamento da Igreja

E – Atualizar o cadastro dos membros da Igreja.

O Pastor e a Secretaria

 

Essa é uma meta que vida aproximar mais os pastores da secretaria da Igreja.

A – Pastor participando dos encontros de secretaria.

B – Integrar a comissão do GER.

C – Apresentar relatório mensal de secretaria sem o ACMS.

D – Acompanhar o programa de atualização dos cadastros dos membros.

E – Manter o programa de discipulado em funcionamento.

O SECRETARIO DA IGREJA

(Guia de Secretaria - Capítulo 2)

 

A Importância do Cargo

“Muito do eficiente funcionamento da igreja depende do trabalho do secretário da igreja. Por causa da importância e da especialização dessa função, é sábio escolher alguém que possa ser reeleito a fim de haver continuidade na conservação das atas e relatórios” (Manual da Igreja, p. 84).

Pelo fato de a área da Secretaria ser essencialmente técnica e com um alto nível de informações e procedimentos muito específicos, é importante que, na medida do possível, seja nomeado na igreja local um secretário associado para dar continuidade ao trabalho da Secretaria.

Áreas de Ação da Secretaria

O secretário deve desenvolver sua função em três áreas de trabalho: administrativa, técnica e missional. O sucesso de seu trabalho dependerá em grande medida do desenvolvimento equilibrado dessas três áreas de ação.

Área administrativa

O secretário faz parte da equipe administrativa da igreja, exercendo sua função como secretário da Comissão da Igreja e participando de todas as comissões para as quais for nomeado. Em algumas igrejas, poderia ser nomeada uma Subcomissão Administrativa (ver Manual da Igreja, p. 136) presidida pelo pastor distrital ou, a seu pedido, por um ancião, e composta, além do pastor distrital, pelos anciãos, secretário e tesoureiro. Algumas das funções desta subcomissão poderiam ser:

  1. Acompanhar a execução dos votos da Comissão da Igreja.
  2. Analisar os planos e metas da igreja local referentes ao discipulado e evangelismo.
  3. Estudar os projetos de construção e reforma.
  4. Verificar outros itens relevantes para a administração da igreja.

O bom desenvolvimento do secretário na área administrativa implica principalmente em:

  1. Trabalhar em equipe, usando a interdependência no trato com outros setores e departamentos e adaptando-se ao estilo de liderança do pastor e anciãos.
  2. Organizar o trabalho seguindo as orientações do Manual da Igreja, as recomendações da Associação e as necessidades dos membros.
  3. Emitir sua opinião com clareza e prudência, conhecendo o funcionamento do trabalho da igreja e contribuindo para o desenvolvimento integral e harmonioso da congregação.
  4. Participar na tomada das principais decisões para o bom funcionamento da igreja.
  5. Cuidar para não ultrapassar os limites de suas atribuições, de modo a não interferir no trabalho de outras áreas da igreja.

Área técnica

A Secretaria é uma função eminentemente técnica com atribuições claramente definidas. Nesta área, o secretário desenvolve sua tarefa organizando os assuntos relacionados com a Comissão da Igreja, manuseio das informações e direcionamento dos processos relacionados à Secretaria. O bom desenvolvimento do secretário na área técnica implica principalmente em:

  1. Cuidar para que os processos se desenvolvam com celeridade, o que envolve velocidade com responsabilidade.
  2. Conhecer o Manual da Igreja, os formulários e certificados, o Sistema Adventista de Gestão de Igrejas (ACMS) e outros materiais utilizados, sendo um especialista no uso e interpretação dos mesmos.
  3. Manter atualizados os livros, registros e relatórios sob a responsabilidade da Secretaria, buscando assessoramento da Secretaria da Associação.
  4. Compartilhar informação confiável e atualizada, apresentando relatórios com criatividade e profundidade, que possam ser de utilidade para direcionar os planos de ação da igreja.
  5. Preparar junto ao pastor e/ou ancião um cronograma para as reuniões da Comissão da Igreja e elaborar a agenda com os devidos documentos, redigindo a ata e assegurando a execução dos votos tomados.

Área missional

Mesmo que as áreas administrativa e técnica sejam relevantes, é na área missional em que o secretário pode encontrar a maior satisfação em seu trabalho. É importante manter a Secretaria da igreja com o foco na missão, levando as pessoas a conhecer a Jesus e a crescer como discípulos na graça. O bom desenvolvimento do secretário na área missional implica principalmente em:

  1. Zelar para que um programa de conservação, com base no discipulado, seja aplicado na retenção dos novos conversos.

2.Impulsionar o Projeto Reencontro, incluindo a data no calendário anual da igreja e planejando com antecedência as fases do projeto.

  1. Promover o programa do Serviço Voluntário Adventista (SVA), motivando os membros a inscreverem-se nas capacitações, eventos e projetos da Associação.

4.Oferecer suporte ao desenvolvimento dos planos missionários dos diversos departamentos da igreja.

  1. Participar de outras iniciativas missionárias promovidas pela Associação para os secretários como plantio de igrejas, etc.

Perfil do Secretário da Igreja

O perfil do secretário deve se ajustar aos requerimentos que a função da Secretaria exige, com base nas áreas administrativa, técnica e missional, segundo foi apresentado anteriormente. A seguir, se descrevem algumas qualidades que formam parte deste perfil e que devem ser alcançados progressivamente com a ajuda de Deus e o esforço contínuo.

Qualidades Gerais

  1. Vida espiritual aprofundada. Coloca Deus em primeiro lugar, mediante o estudo da Bíblia, do Espírito de Profecia, de devocionais e da oração, e desenvolve uma compreensão aprimorada da vontade de Deus para sua vida, família e missão da Igreja.
  2. Pontualidade. Transmite respeito pelas pessoas e pelas entidades que representa, chegando antecipadamente aos compromissos para cuidar dos detalhes sob sua responsabilidade.
  3. Espírito de serviço. Interage na família, trabalho, comunidade e igreja com o firme propósito de ser útil por meio do uso dos dons e talentos.
  4. Aperfeiçoamento contínuo. Dispõe-se a aprender ou desenvolver habilidades pessoais e técnicas para garantir a excelência na execução dos processos de sua área.
  5. Ética no relacionamento. Mantém um relacionamento saudável sob a base do amor e respeito cristãos, cuidando sempre do sigilo das informações sob sua responsabilidade.

Área administrativa

  1. Capacidade de organização. Planeja e organiza as atividades pessoais e coletivas cuidando dos detalhes, de modo que sejam alcançados os objetivos da Secretaria e da Igreja.
  2. Visão sistêmica. Compreende o funcionamento da igreja como um todo, visualizando o papel específico de cada parte.
  3. Trabalho em equipe. Valoriza cada pessoa ao permitir que todos façam parte da mesma ação, facilitando a resolução de problemas, a troca de conhecimento e o aumento da produtividade.
  4. Perspicácia para tomar decisões. Oferece alternativas úteis, relevantes e confiáveis para a tomada de decisões mediante um plano de ação adequado.
  5. Proatividade. Consegue se antecipar aos problemas para evitar que esses ocorram. Mesmo sob as piores circunstâncias, pode criar e encontrar oportunidades para superar os obstáculos.

 Área técnica

  1. Celeridade. Desenvolve processos com rapidez e eficiência, assegurando que haverá resultados esperados no prazo de tempo requerido, sem prejuízo da qualidade.
  2. Boa redação. Redige documentos e atas com clareza, estilo e precisão de modo que estas reflitam nitidamente as decisões tomadas.
  3. Domínio dos procedimentos. Demonstra conhecimento aprofundado das normas e procedimentos contidos no Manual da Igreja e no Guia para Secretaria de Igreja que trarão segurança na maneira de conduzir os processos na Secretaria.
  4. Conhecimento adequado de informática. Domina os requisitos mínimos de informática, necessários para operar o Sistema Adventista de Gestão de Igrejas (ACMS), enviar e receber correspondências e preparar as agendas e atas, ou busca ajuda de quem possa auxiliar na execução dessas responsabilidades.
  5. Análise e interpretação de dados. Organiza um conjunto de dados com o objetivo de poder verificá-los melhor, bem como, usá-los para avaliar ações realizadas ou orientar o planejamento para o futuro.

 Área missional

  1. Participação ativa nos planos missionários. Participa permanentemente das atividades e projetos missionários promovidos pela Divisão, União e Associação.
  2. Visão discipuladora. Entende que o propósito da igreja na qualidade de corpo de Cristo é discipular intencionalmente cada membro sobre a base da comunhão, relacionamento e missão.
  3. Preocupação pelos que deixaram a igreja. Busca meios para localizar os que deixaram a igreja, oferecendo-lhes acolhimento e cuidado cristão, bem como providenciando meios para que possam ser reintegrados à comunidade da igreja.
  4. Promoção missionária. Apoia na promoção dos projetos missionários da igreja, especialmente o Projeto Reencontro e as atividades do Serviço Voluntário Adventista (SVA).
  5. Vocação pela visitação. Usa a visitação para conhecer os membros e seus familiares, fortalecer a vida espiritual e prover soluções para os problemas detectados.

 REMOÇÃO DE MEMBROS DA IGREJA

(Guia de Secretaria, capítulo 5)

A remoção do nome do Registro de Membros da igreja pode ocorrer por falecimento, transferência, disciplina e paradeiro desconhecido. Excepcionalmente, o Manual da Igreja permite que uma pessoa seja removida por seu próprio pedido.

Remoção Por Falecimento

Quando ocorre um falecimento, deve-se seguir este procedimento:

  1. O secretário registra a data do falecimento e remove o nome do membro do Registro de Membros no ACMS por falecimento.
  2. Se o secretário ainda não estiver usando o ACMS, deverá fazer o registro da remoção no Livro de Membros/Fichário e incluir o nome do membro no Relatório Mensal (ver anexo 10) a ser enviado à Associação. A Associação, em nome da igreja, remove por falecimento

o nome do membro no ACMS (ver Manual da Igreja, p. 56, 67, 84).

Remoção Por Transferência

Seguir os passos recomendados no capítulo 4, observando que o membro só estará devidamente transferido após receber o Certificado de Recebimento de Carta de Transferência de membro enviada, por meio do ACMS, pela igreja para onde foi transferido.

Se o secretário ainda não estiver usando o ACMS, receberá esta confirmação por meio da Associação.

Remoção Por Disciplina

“A remoção de um indivíduo de sua condição de membro da igreja, o corpo de Cristo, é a disciplina final que a igreja pode administrar. Unicamente após haver seguido a instrução dada neste capítulo, depois da orientação do pastor ou da Associação, quando o pastor estiver indisponível, e depois de terem sido feitos todos os esforços para conquistá-lo e restaurá-lo ao caminho certo, deve um indivíduo ser removido de sua posição de membro da igreja” (Manual da Igreja, p. 65). Para ver o procedimento a ser seguido no caso de uma disciplina que implique na remoção do membro do Registro de Membros da igreja, seguir os passos recomendados no capítulo 6 deste Guia para Secretaria de Igreja.

Remoção Por Paradeiro Desconhecido

“Quando os membros se mudam, devem informar seu novo endereço ao secretário da igreja ou ao ancião. Enquanto permanecem como membros dessa igreja, devem notificar [os líderes] e enviar seus dízimos e ofertas pelo menos trimestralmente. Se, no entanto, os membros se mudam sem deixar seu próximo endereço e sem fazer nenhum esforço para manter contato com a igreja ou dar alguma notificação, e a igreja não puder localizá-los por pelo menos dois anos, e confirmar que tentou sem sucesso localizá-los, os membros em questão podem ser removidos mediante um voto da igreja. O secretário deve registrar na lista de membros: “Paradeiro desconhecido. Votado designá-lo como ausente’” (Manual da Igreja, p. 68). Se o membro da igreja não puder ser localizado, deve-se seguir este procedimento:

  1. Publicar o nome no mural da igreja e no ACMS e consultar os oficiais da igreja e outros membros que possam ajudar.
  2. Depois de ter passado pelo menos dois anos sem localizar o membro e ter esgotado todos os recursos nesta busca, a Comissão da Igreja deve recomendar à Reunião Administrativa da Igreja a remoção por paradeiro desconhecido.
  3. Após o voto da Reunião Administrativa da Igreja, o secretário remove o nome do Registro de Membros no ACMS por paradeiro desconhecido. Se o secretário ainda não estiver usando o ACMS, deve fazer o registro da remoção no Livro de Membros/Fichário e incluir o nome do membro no Relatório Mensal (ver anexo 10) a ser enviado à Associação. A Associação, em nome da igreja, remove o nome do Registro de Membros no ACMS por paradeiro desconhecido.
  4. No caso de grupo, depois de ter passado pelo menos dois anos sem localizar o membro e ter esgotado todos os recursos nesta busca, o secretário deve consultar a Comissão do Grupo e informar o fato à Associação para que a sua Comissão Diretiva vote a remoção do

membro. Após a votação, a Associação remove o nome do Registro de Membros no ACMS por paradeiro desconhecido e informa a remoção ao secretário do grupo, que por sua vez, apresenta a informação aos membros do grupo. Se o secretário do grupo organizado ainda não estiver usando o ACMS, deve fazer o registro da remoção no Livro de Membros/Fichário e incluir o nome do membro no Relatório Mensal (ver anexo 10) a ser enviado à Associação.

  1. No caso de um membro que foi removido por paradeiro desconhecido e permaneceu fiel, ao ser localizado posteriormente, poderá ser recebido por profissão de fé, não necessitando de rebatismo.

Remoção Por Pedido do Membro

“O secretário não tem autoridade para remover ou acrescentar nomes à lista de membros sem o voto da igreja, exceto quando um membro solicita por escrito para ser desligado. Nesse caso, a Comissão da Igreja deve acatar o pedido. Devem-se empreender esforços para restaurar o indivíduo à família da igreja” (Manual da Igreja, p. 56).

“Grande cuidado deve ser exercido ao lidar com membros que solicitam sua remoção da lista de membros. Em consideração cristã pelos membros envolvidos, o voto deve ser tomado sem discussão pública. “A igreja reconhece o direito do indivíduo de renunciar a sua condição de membro. Uma carta de renúncia deve ser apresentada à Comissão da Igreja, a qual será registrada em ata, incluindo a data da carta. Devem-se empreender esforços para restaurar o indivíduo à família da igreja” (Manual da Igreja, p. 68). Quando um membro apresenta a sua carta de renúncia de condição de membro, deve-se seguir este procedimento:

  1. O membro deve ser visitado, preferencialmente, pelo pastor/ancião para conhecer melhor a situação, a fim de animá-lo a manter a sua condição de membro.
  2. Se o membro se mantém irredutível, a Comissão da Igreja deverá tomar um voto registrando a sua carta de renúncia.
  3. Uma vez que o Manual da Igreja estabelece que a Comissão da Igreja tem que registrar a carta de renúncia do membro sem precisar do voto da igreja, recomenda-se que os membros sejam informados deste registro feito pela Comissão da Igreja. Deve-se esclarecer que é apenas uma comunicação à igreja e não um assunto a ser votado por ela.
  4. Depois do voto de registro da Comissão da Igreja, o secretário deve retirar o nome do Registro de Membros no ACMS por remoção a seu próprio pedido. Se o secretário ainda não estiver usando o ACMS, deverá fazer o registro da remoção no Livro de Membros/Fichário, incluir o nome do membro no Relatório Mensal (ver anexo 10) e preencher o Aviso de Censura/Remoção (ver anexo 18), a serem enviados à Associação. A Associação, em nome da igreja, retira o nome do Registro de Membros no ACMS por “remoção a seu próprio pedido”.
  5. No caso de grupo, depois de consultar a Comissão do Grupo, o secretário deve enviar a carta de renúncia à Associação para que a sua Comissão Diretiva registre a carta de renúncia do membro, excluindo-o da membresia. Após a votação, a Associação retira o

nome do Registro de Membros no ACMS por “remoção a seu própriopedido” e informa o secretário do grupo, que por sua vez, apresenta a informação aos membros do grupo. Se o secretário do grupo ainda não estiver usando o ACMS, deverá fazer o registro da remoção a seu próprio pedido no Livro de Membros/Fichário e incluir o nome do membro no Relatório Mensal (ver anexo 10) a ser enviado à Associação.

Procedimento Para Remoção de Menor de Idade

O menor de 16 anos é considerado perante a lei absolutamente incapaz em todos os atos da vida civil, e ele será “representado” pelos pais ou responsáveis legais. Entre 16 e 18 anos ele é considerado “relativamente” incapaz, nesse caso, ele é “assistido” pelos pais ou responsáveis. Portanto, para menores de 16 anos, um dos pais ou responsáveis deve comparecer à reunião de Comissão da Igreja ou Reunião Administrativa da Igreja para exercer o direito de defesa do menor. Entre 16 e 18 anos, o adolescente fará sua própria defesa, assistido por um dos pais ou responsáveis. Os pais ou responsáveis legais devem ser notificados no caso de disciplina de menores de 18 anos.

Os membros não podem ser removidos por não frequentarem a igreja

A pessoa ausente deve ser fielmente visitada pelos dirigentes da igreja. Enquanto essa pessoa for fiel às doutrinas da igreja, sua falta de comparecimento aos cultos da igreja não será considerada causa suficiente para remoção (ver Manual da Igreja, p. 68).

APLICACÃO DA DISCIPLINA

(Guia de Secretaria - Capítulo 6)

Se um membro cair em pecado, devem ser feitos esforços sinceros para resgatá-lo. “Quando a pessoa que errou se arrepende e se submete à disciplina de Cristo, deve ter uma nova oportunidade. E mesmo que não se arrependa e venha a ser removida da igreja, os servos de Deus têm o dever de com ela tentar esforços, buscando levá-la ao arrependimento. Se se render à influência do Espírito de Deus, dando prova de arrependimento, confessando o pecado e a ele renunciando, por mais grave que seja, deve merecer o perdão e ser de novo recebida na igreja. Aos irmãos compete encaminhá-la pela vereda da justiça, tratá-la como desejariam ser tratados em seu lugar, olhando por si mesmos para que não sejam do mesmo modo tentados” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 263).

Quando se trata de pecados graves, a igreja tem duas maneiras de aplicar a disciplina:

  1. Por um voto de censura.
  2. Por um voto de remoção da qualidade de membro da igreja” (Manual da Igreja, p. 64-65).

 

Disciplina Por Censura

Em casos em que a ofensa não é considerada pela igreja tão séria que demande a medida extrema da remoção da qualidade de membro, a igreja pode expressar sua desaprovação mediante um voto de censura.

“A censura tem dois propósitos: (1) Possibilitar à igreja manifestar sua desaprovação a uma ofensa grave que trouxe desonra à causa de Deus e (2) impressionar os membros em falta com a necessidade de mudança de vida e reforma de conduta, e proporcionar-lhes um período de graça e prova enquanto faz essas mudanças. “Um voto de censura é tomado por um período definido de no mínimo um mês e no máximo doze meses. Tal voto anula a eleição ou indicação do membro faltoso para todos os cargos e o priva do privilégio de ser

eleito durante o período de vigência da censura. Os membros sob censura não têm o direito de participar, nem por voz nem por voto, dos assuntos administrativos ou de liderar atividades da igreja, tais como ensinar em uma classe de Escola Sabatina, etc. Não serão, porém, privados do privilégio de tomar parte das bênçãos da Escola Sabatina, dos cultos ou da cerimônia da comunhão. Não poderão ser feitas transferências durante o período de censura. “Votos de censura não estabelecerão nenhuma disposição tendente a excluir do rol de membros em caso de falha em cumprir a condição imposta. Uma avaliação deverá ser feita quando o período de censura expirar para determinar se os membros sob disciplina tiveram uma mudança de procedimento. Se a sua conduta for satisfatória, devem ser considerados em posição regular sem qualquer outro voto e devem ser notificados de que a censura expirou. Se sua conduta não for satisfatória, a igreja deve novamente considerar a disciplina apropriada. O retorno a qualquer cargo da igreja deverá ocorrer por meio de eleição” (Manual da Igreja, p. 65).

Disciplina por Remoção da Condição de Membro

A remoção de um membro significa a retirada de seu nome do Registro de Membros da igreja. “A remoção de um indivíduo de sua condição de membro da igreja, o corpo de Cristo, é a disciplina final que a igreja pode administrar. Unicamente após haver seguido a instrução dada neste capítulo, depois da orientação do pastor ou da Associação, quando o pastor estiver indisponível, e depois de terem sido feitos todos os esforços para conquistá-lo e restaurá-lo ao caminho certo, deve um indivíduo ser removido de sua posição de membro da igreja” (Manual da Igreja, p. 65).

Razões Para Disciplina

“As razões pelas quais os membros estarão sujeitos à disciplina são:

  1. Negação da fé nos fundamentos do evangelho e nas Crenças Fundamentais da Igreja ou o ensino de doutrinas contrárias a eles.
  2. Violação da lei de Deus, tal como adoração de ídolos, homicídio, roubo, profanação, jogos de azar, transgressão do sábado e falsidade intencional e habitual.
  3. Violação do mandamento da lei de Deus, que diz: “Não adulterarás” (Êx 20:14; Mt 5:27, 28), em sua relação com a instituição do casamento e o lar cristão, com as normas bíblicas de conduta moral e qualquer ato de intimidade sexual fora do relacionamento conjugal e/ou atos não consensuais de conduta sexual dentro do casamento, sejam eles legais ou ilegais. Tais atos incluem o abuso infantil, conquanto não se limitem a isso, e também pessoas vulneráveis de qualquer idade. O casamento é definido como um relacionamento público, legalmente estabelecido, monogâmico e heterossexual entre um homem e uma mulher.
  4. Fornicação, que inclui, entre outras coisas, a promiscuidade, atividade homossexual, incesto, sodomia e bestialismo.
  5. Produção, uso ou distribuição de material pornográfico.
  6. Novo casamento de pessoa divorciada, exceto o cônjuge que permaneceu fiel ao voto matrimonial em divórcio por adultério ou por perversões sexuais.
  7. Violência física, incluindo violência na família.
  8. Fraude ou deliberada falsidade nos negócios.
  9. Conduta desordenada que traga opróbrio sobre a igreja.
  10. Adesão ou participação em movimento ou organização separatista ou desleal (ver p. 61).
  11. Persistente recusa em reconhecer a autoridade da igreja devidamente constituída, ou o fato de não se submeter à ordem e disciplina da igreja.
  12. O uso, a fabricação ou a venda de bebidas alcoólicas.
  13. O uso, a fabricação ou a venda de fumo em qualquer de suas formas para consumo humano.
  14. Uso ou fabricação de drogas ilícitas ou o consumo, uso indevido ou venda de narcóticos ou drogas sem permissão e motivo médico apropriado” (Manual da Igreja, p. 64).

“A igreja reconhece a necessidade de exercer grande cuidado para proteger os mais elevados interesses espirituais de seus membros, assegurar um tratamento justo e salvaguardar o nome da igreja. Ela não pode se dar ao luxo de lidar superficialmente com os pecados ou permitir que considerações pessoais afetem suas ações, e ao mesmo tempo deve empenhar-se para resgatar e restaurar o errante” (Manual da Igreja, p. 63).

 

Procedimento a seguir no Caso de Disciplina

Se o membro da igreja se colocar numa situação em que a igreja deva estudar o assunto para disciplina por censura ou remoção, deve-se seguir este procedimento:

  1. O membro deve ser visitado, preferencialmente, pelo pastor/ancião a fim de ajudá-lo a corrigir a situação que poderá, ou não, implicar em uma disciplina eclesiástica.
  2. Quando inevitavelmente tem que ser aplicada a disciplina eclesiástica, o secretário prepara a notificação por escrito que será entregue ao membro, com pelo menos duas semanas de antecipação, avisando que seu assunto vai ser tratado na Comissão da Igreja. Nesta notificação (ver anexo 14), deve ser indicado que o membro tem o direito de ser ouvido em defesa própria, desde que se apresente sem advogado (ver Manual da Igreja, p. 67). Onde for possível, essa comunicação deve ser entregue pessoalmente pelo pastor ou por alguém designado pela Comissão da Igreja, com pelo menos uma testemunha para atestar a entrega da notificação. Caso a etapa presencial se torne impossível, recomenda-se notificar por correio com “aviso de recebimento” ou encaminhar a notificação por correio eletrônico/mensagem eletrônica solicitando confirmação de recebimento.
  3. Depois do voto da Comissão da Igreja recomendando à igreja a disciplina do membro, o secretário prepara a notificação por escrito, que será entregue ao membro com pelo menos duas semanas de antecipação, avisando que seu assunto será levado à igreja, numa Reunião Administrativa da Igreja devidamente convocada. Nesta notificação (ver anexo 15), deve ser indicado que o membro tem o direito de ser ouvido em defesa própria, desde que se apresente sem advogado (ver Manual da Igreja, p. 67). Onde for possível, essa comunicação deve ser entregue pessoalmente pelo pastor ou por alguém designado pela

Comissão da Igreja, com pelo menos uma testemunha para atestar a entrega da notificação. Caso a etapa presencial se torne impossível, recomenda-se notificar por correio com “aviso de recebimento” ou encaminhar a notificação por correio eletrônico/mensagem eletrônica, solicitando confirmação de recebimento.

  1. Depois do voto da Reunião Administrativa da Igreja, o secretário prepara a notificação por escrito que será entregue ao membro, avisando que foi votada a disciplina por censura (ver anexo 16) ou por remoção (ver anexo 17). “Caso o pastor que presidiu a reunião administrativa visite o membro acompanhado por outro integrante da comissão para comunicar pessoalmente as razões da disciplina, ficará suprida a comunicação por escrito prevista neste Manual” (Manual da Igreja, p. 194). Caso a etapa presencial se torne impossível, recomenda-se notificar por correio com “aviso de recebimento” ou encaminhar a notificação por correio eletrônico/mensagem eletrônica solicitando confirmação de recebimento.
  2. Após o voto da Reunião Administrativa da Igreja, no caso de disciplina por censura, o secretário da igreja deve registrar a disciplina do membro no Registro de Membros da igreja no ACMS, especificando o período da censura. Se o secretário ainda não estiver usando o ACMS, deve incluir o nome do membro no Relatório Mensal (ver anexo 10) e preencher o Aviso de Censura/Remoção (ver anexo 18), a serem enviados à Associação. A Associação, em nome da igreja, registra a disciplina no ACMS, especificando o período da censura.
  3. Após o voto da Reunião Administrativa da Igreja, no caso de disciplina por remoção, o secretário da igreja deverá remover o nome do Registro de Membros no ACMS. Se o secretário ainda não estiver usando o ACMS, deve fazer o registro da remoção por disciplina no Livro de Membros/Fichário, incluir o nome do membro no Relatório Mensal (ver anexo 10) e preencher o Aviso de Censura/Remoção (ver anexo 18), a serem enviados à Associação. A Associação, em nome da igreja, retira o nome do membro no ACMS por remoção por disciplina.
  4. No caso de grupo:
  5. a) O secretário prepara a notificação por escrito que será entregue ao membro, avisando que seu assunto vai ser considerado na Comissão do Grupo. Nesta notificação (ver anexo 14), deve ser indicado que o membro tem o direito de ser ouvido em defesa própria, desde que se apresente sem advogado (ver Manual da Igreja, p.67). Onde for possível, essa comunicação deve ser entregue pessoalmente pelo pastor ou por alguém designado pela Comissão do Grupo, com pelo menos uma testemunha para atestar a entrega da notificação. Caso a etapa presencial se torne impossível, recomenda-se notificar por correio com “aviso de recebimento” ou encaminhar a notificação por correio eletrônico/mensagem

eletrônica solicitando confirmação de recebimento.

  1. b) Depois de o assunto ser considerado favorável a uma disciplina pela Comissão do Grupo em que o pastor distrital esteve presente, o mesmo preenche o formulário de Recomendação para Disciplina (ver anexo 13) e o entrega na Associação. A Associação

prepara a notificação por escrito que será entregue ao membro com pelo menos duas semanas de antecipação, avisando que seu assunto vai ser tratado na Comissão Diretiva da Associação. Nesta notificação (ver anexo 14), deve ser indicado que o membro tem o direito de ser ouvido em defesa própria, desde que se apresente sem advogado (ver Manual da Igreja, p. 67). Onde for possível, essa comunicação deve ser entregue pessoalmente pelo pastor ou por alguém designado pela Comissão do Grupo, com pelo menos uma testemunha para atestar a entrega da notificação. Caso a etapa presencial se torne impossível, recomenda-se notificar por correio com “aviso de recebimento” ou encaminhar a notificação por correio eletrônico/mensagem eletrônica solicitando confirmação de recebimento.

  1. c) A Associação comunica ao membro a decisão da Comissão Diretiva por meio do pastor distrital e registra no ACMS a disciplina correspondente. O secretário do grupo deve comunicar esta decisão aos membros do grupo.
  2. d) Se o secretário do grupo ainda não estiver usando o ACMS e em caso de disciplina por remoção, deve fazer o registro no Livro de Membros/Fichário. Deve também incluir o nome do membro indicando a disciplina correspondente no Relatório Mensal (ver anexo 10) a ser enviado à Associação.

Prudência em julgar o caráter e os motivos

“Cristo ensinou claramente que aqueles que perseveram em pecado declarado devem ser desligados da igreja; mas não nos confiou a tarefa de ajuizar sobre caracteres e motivos. Conhece demasiado bem nossa natureza para que nos delegasse essa obra. Se tentássemos desarraigar da igreja os que supomos serem cristãos espúrios, certamente cometeríamos erro. Muitas vezes, consideramos casos perdidos justamente aqueles que Cristo está atraindo a Si. Se devêssemos proceder com essas almas segundo o nosso parecer imperfeito, extinguir-se-ia talvez sua última esperança. Muitos que se julgam cristãos serão finalmente achados em falta. Haverá muitos no Céu, os quais seus vizinhos supunham que lá não entrariam. O homem julga segundo a aparência; mas Deus vê o coração. O joio e o trigo devem crescer juntos até à ceifa; e a colheita até o fim do tempo da graça. Há nas palavras do Salvador ainda outra lição, uma lição de maravilhosa longanimidade e terno amor. Como o joio tem as raízes entrelaçadas com as do trigo, assim falsos irmãos podem estar na igreja, intimamente ligados com os discípulos verdadeiros. O verdadeiro caráter desses pretensos crentes não é plenamente manifestado. Caso fossem desligados da congregação, outros poderiam ser induzidos a tropeçar, os quais, se não fosse isto, permaneceriam firmes” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 71-72).

 

REUNIÕES E REGISTROS

(Guia de Secretaria, capítulo 7)

 

Comissão da Igreja

“Toda igreja deve ter uma comissão atuante cujos membros tenham sido eleitos em uma reunião administrativa. Sua principal preocupação é colocar em prática um plano de discipulado ativo que inclua tanto a nutrição espiritual da igreja como o trabalho de planejar e promover o evangelismo” (Manual da Igreja, p. 132). Esta comissão deverá ser presidida pelo pastor distrital e, na sua ausência, ou caso o pastor prefira ser dispensado dessa responsabilidade, pelo ancião, devidamente autorizado pelo pastor, para os assuntos previstos no Manual da Igreja (ver Manual da Igreja, p. 76, 134).

Organização da Comissão da Igreja

O secretário da igreja deve desenvolver as seguintes atividades para o bom andamento da Comissão da Igreja:

 

antes da reunião

  1. Preparar junto com o pastor e o ancião da igreja uma lista das datas, horários e locais das reuniões da Comissão da Igreja durante o ano. A Comissão da Igreja deve se reunir pelo menos uma vez por mês (ver Manual da Igreja, p. 135).
  2. Construir a agenda com os itens encaminhados pelo pastor ou pelos anciãos e pelos diretores dos departamentos da igreja, com os respectivos documentos anexos, obedecendo à mesma ordem da agenda (ver modelo de agenda e ata de uma Comissão de Igreja no anexo 19).
  3. Discutir antecipadamente os itens da agenda com o pastor e os anciãos ou com a Comissão Administrativa (pastor, ancionato, secretário e tesoureiro), se houver uma.
  4. Fazer cópias de agendas em número suficiente para todos os membros da Comissão da Igreja. Em igrejas onde existam as condições adequadas, poderá ser usada uma agenda em formato digital.
  5. Convocar, com a devida antecedência, os membros da Comissão da Igreja, informando-lhes data, horário e local da reunião. A convocação da Comissão da Igreja deve ser feita no culto regular do sábado (ver Manual da Igreja, p. 135).
  6. Cuidar para que se prepare com antecedência a sala em que será realizada a reunião da Comissão da Igreja. De preferência, manter sempre o mesmo local, e que este seja arejado, limpo e bem iluminado.
  7. Chegar com antecedência para organizar o ambiente, certificando-se de que tudo o que é necessário para o bom andamento da Comissão da Igreja esteja preparado (cadeiras, projetor, som, mesa, etc.).
  8. Se o secretário não puder estar presente na reunião, deve fazer arranjos com o pastor ou o ancião que presidirá a reunião para decidir quem fará sua tarefa.

Durante a reunião

  1. Entregar a todos os participantes uma cópia da agenda e dos materiais necessários para a reunião. Quando a agenda for em formato digital, enviá-la pelo meio mais usado pelos membros da Comissão da Igreja.
  2. Ter à mão os documentos necessários para respaldar os itens da agenda.
  3. Confirmar o quórum da Comissão da Igreja e informar ao presidente para que dê início à reunião.
  4. Registrar os membros e os convidados presentes na Comissão da Igreja, verificando se os convidados que terão direito a voto não excedem os 10% dos membros presentes.
  5. Anotar local, data, horário, responsável pela meditação e orações do início e fim da Comissão da Igreja.
  6. Informar, se necessário, ao pastor e aos membros da Comissão da Igreja o andamento das decisões tomadas na última reunião, inclusive as disciplinas de censuras de membros já vencidas e as medidas para avisá-los.
  7. Introduzir, sob a condução do presidente, os assuntos de acordo com a agenda. Deve ser seguida a seguinte orientação na tomada de decisão:
  8. a) O secretário introduz cada assunto da agenda com a expressão PROPONHO.
  9. b) O presidente pede APOIO para que o assunto possa ser tratado.
  10. c) O presidente abre o assunto para OBSERVAÇÕES.
  11. d) O presidente coloca o assunto em VOTAÇÃO.
  12. e) O presidente finaliza a votação dizendo que o assunto está VOTADO.
  13. Fazer as anotações correspondentes a cada decisão tomada para a elaboração apropriada dos votos na ata.
  14. Cuidar para que o ambiente utilizado na reunião permaneça organizado e limpo, recolhendo, ao final de reunião, as agendas e os materiais não usados.

 

Depois da reunião

  1. Preparar a ata com as decisões votadas pela Comissão da Igreja, numerando os votos em ordem crescente e reiniciando a numeração a cada ano (ver modelo de agenda e ata de uma Comissão de Igreja no anexo 19).
  2. Imprimir, assinar e colher a assinatura de quem presidiu a comissão e depois encadernar as atas da Comissão da Igreja. A numeração dos votos das atas da Comissão da Igreja será diferente da numeração dos votos das atas da Reunião Regular e da Reunião Administrativa da Igreja. Fazer um índice que contemple as duas numerações.
  3. Colocar na Agenda da Reunião Regular ou da Reunião Administrativa da Igreja os assuntos recomendados pela Comissão da Igreja ao plenário.
  4. Notificar todas as decisões da Comissão da Igreja às pessoas envolvidas e fixar no mural da igreja ou divulgar em seu boletim alguns temas de interesse geral da congregação.

 

Quorum da Comissao da Igreja

A definição do quórum da Comissão da Igreja pode ser realizada tomando em consideração as seguintes orientações:

  1. O quórum da Comissão da Igreja deve ser definido em uma Reunião Administrativa da igreja (Manual da Igreja, p. 135).
  2. Para uma Comissão de Igreja formada por até 14 membros, o quórum sugestivo é de 5 pessoas. Para uma Comissão de Igreja formada por 15 ou mais membros, o quórum sugestivo é de 7 pessoas.
  3. Os votos devem ser tomados por unanimidade quando estiverem presentes somente a quantidade de membros necessária para a constituição do quórum. Porém, quando estiverem presentes mais membros, os votos serão tomados por maioria simples, ou seja, 50% + 1 dos membros presentes que votaram, desde que, a quantidade dos votos da maioria não seja inferior ao quórum estabelecido. Neste caso, deve-se tratar os temas mais simples como transferência de membros, convites e outros.
  4. Será requerido o voto favorável da maioria (50% +1) do número total de membros presentes da Comissão da Igreja para os casos mais relevantes como proposta de disciplina eclesiástica, nomeação de líderes e outros.

 

Principais itens para a agenda

  1. A Comissão da Igreja tratará de todos os assuntos a ela encaminhados pelo pastor ou anciãos, pelos diretores dos departamentos da igreja ou pela Comissão Administrativa (pastor, ancionato, secretário e tesoureiro), se houver uma.
  2. O Manual da Igreja estabelece as seguintes funções da Comissão da Igreja que poderão constituir itens da agenda:
  1. a) “Dentre as responsabilidades da Comissão da Igreja estão:
  2. Um plano de discipulado ativo.
  3. Evangelismo em todas as suas fases.
  4. Nutrição espiritual e mentoreamento dos membros.
  5. Preservação da pureza doutrinária.
  6. Manutenção das normas cristãs.
  7. Recomendação de alterações no rol de membros.
  8. Supervisão das finanças da igreja.
  9. Proteção e conservação das propriedades da igreja.
  10. Coordenação dos departamentos da igreja” (Manual da Igreja, p. 132).
  1. b) A comissão é responsável por:
  2. Assegurar a existência de um plano de discipulado ativo e em curso, que inclua nutrição espiritual e ministérios evangelísticos, que é o item mais importante e deve receber a maior atenção por parte da comissão.
  3. Estudar a lista de membros e elaborar planos para resgatar aqueles que se afastaram da igreja.
  4. Ensinar os membros da igreja local a estimular, de forma intencional, o crescimento espiritual em si mesmos e nos outros.
  5. Evangelizar o território missionário da igreja. Uma vez por trimestre, toda a reunião pode ser dedicada ao planejamento para o evangelismo. A comissão estudará as recomendações da Associação para os programas e métodos evangelísticos e como eles podem ser implementados de maneira local. O pastor e a comissão iniciarão e desenvolverão planos para reuniões de evangelismo público.
  6. Coordenar programas evangelísticos para todos os departamentos da igreja, embora cada departamento desenvolva seus planos missionários dentro de sua própria esfera. Para evitar conflitos de datas, competição para recrutar voluntários e obter o máximo de resultados benéficos, a coordenação é essencial. Antes de concluir e anunciar planos para qualquer programa, cada departamento deve submeter esses planos à aprovação da Comissão da Igreja. Os departamentos também apresentam à Comissão da Igreja relatórios sobre o progresso e os resultados de seus programas missionários. A comissão pode sugerir como os programas departamentais podem contribuir para a preparação, condução e acompanhamento de uma campanha de evangelismo público.
  7. Incentivar o Departamento do Ministério Pessoal a envolver todos os membros e crianças da igreja em alguma forma de trabalho missionário pessoal. Classes de capacitação devem ser conduzidas em várias linhas de ministério para evangelização.
  8. Incentivar o coordenador de interessados a assegurar que cada interessado seja pessoal e prontamente acompanhado por membros designados para isso.
  9. Incentivar cada departamento a prestar pelo menos um relatório trimestral à Comissão da Igreja e aos membros em reunião administrativa ou em reuniões de sábado, no que se refere à nutrição espiritual e ao evangelismo.
  10. Receber relatórios regulares. A comissão deve considerar os pormenores da administração da igreja e receber relatórios regulares do tesoureiro sobre as finanças da igreja. Deve analisar o livro de membros e inquirir sobre a condição espiritual de todos os

membros e providenciar visitação aos doentes, desanimados ou desviados. Outros oficiais devem prestar relatório periodicamente.

  1. Promover a educação adventista” (Manual da Igreja, p. 135-136).

 

Reunião Regular e Reunião Administrativa da Igreja

A Reunião Regular da Igreja é uma reunião que não necessita de convocação prévia dos membros, onde assuntos encaminhados pela Comissão da Igreja devem ser votados. Geralmente a Reunião Regular da Igreja é realizada num sábado pela manhã. Todos os membros em posição regular são convidados a votar.

A Reunião Administrativa da Igreja precisa ser devidamente convocada. “Em geral, uma reunião administrativa é anunciada com uma ou duas semanas de antecedência no culto regular do sábado, dando-se detalhes sobre o horário e o lugar da reunião” (Manual da Igreja, p. 131). Dentro das funções definidas na estrutura da Igreja Adventista do Sétimo Dia, “a reunião administrativa é o corpo votante da igreja local (ver p. 29, 30). Os membros em posição regular são motivados a comparecer e votar” (Manual da Igreja, p. 131). Em uma Reunião Administrativa, “cada igreja decide qual será o quórum das futuras reuniões” (Manual da Igreja, p. 131). Nem todos os itens tratados na Comissão da Igreja necessitam ser apresentados como uma recomendação para que sejam votados pela igreja, em uma Reunião Regular da Igreja ou em uma Reunião Administrativa da Igreja devidamente convocada. As decisões que não envolvam assuntos que o Manual da Igreja determina

que precisam do voto da igreja em uma Reunião Regular ou em uma Reunião Administrativa da Igreja devem ser diretamente aprovados pela Comissão da Igreja, sem necessidade de ser levados para a aprovação da igreja. Quando a situação exija, alguns votos tomados na Comissão da Igreja e que não precisam do voto do plenário poderão ser apenas lidos para conhecimento da igreja. Quando o assunto é venda ou aquisição de imóveis, a igreja apenas encaminha a questão para estudos à Comissão Diretiva da Associação. A igreja local não tem autonomia para a realização desses negócios.

 

Organização das reuniões

O secretário da igreja deve desenvolver as seguintes atividades para o bom andamento destas reuniões:

 

Antes da reunião

  1. Convocar a Reunião Administrativa da Igreja com a devida antecedência (ver Manual da Igreja, p. 131).
  2. Preparar a Agenda da Reunião Regular ou da Reunião Administrativa da Igreja com os itens próprios de cada uma delas, tomando como base as atas da Comissão da Igreja (ver modelo de agenda e ata de uma Reunião Regular da Igreja e de uma Reunião Administrativa da Igreja, conforme anexos 20 e 21, respectivamente).

 

Durante a reunião

  1. Apresentar os itens da agenda à igreja, em uma Reunião Regular ou em uma Reunião Administrativa da Igreja devidamente convocada, presidida pelo pastor distrital ou, na sua ausência, pelo ancião devidamente autorizado pelo pastor para os assuntos previstos no Manual da Igreja (ver Manual da Igreja, p. 66-67). Segue-se a seguinte sequência:
  2. a) O secretário introduz o assunto de acordo com a proposta da Comissão da Igreja com a expressão PROPONHO.
  3. b) O presidente pede APOIO para que o assunto possa ser tratado.
  4. c) O presidente abre o assunto para OBSERVAÇÕES.
  5. d) O presidente coloca o assunto em VOTAÇÃO.
  6. e) O presidente finaliza a votação dizendo que o assunto está VOTADO.
  7. Fazer as anotações correspondentes a cada decisão tomada para a elaboração apropriada dos votos na ata.
  8. Nos países onde as leis assim o exijam, tomar um voto outorgando ao presidente e secretário da reunião a autoridade de assinar as atas em nome de todos os membros presentes.

 

Depois da reunião

  1. Preparar as atas da Reunião Regular ou da Reunião Administrativa da Igreja numerando os votos em ordem crescente e reiniciando a numeração a cada ano (ver modelo de agenda e ata de uma Reunião Regular da Igreja e de uma Reunião Administrativa da Igreja, conforme anexos 20 e 21, respectivamente).
  2. Imprimir, assinar e colher a assinatura de quem presidiu a reunião e depois encadernar as atas da Reunião Regular ou da Reunião Administrativa da Igreja. A numeração dos votos das atas da Reunião Regular e da Reunião Administrativa da Igreja será diferente da numeração dos votos das atas da Comissão da Igreja. Fazer um índice que contemple as duas numerações.
  3. Depois que um assunto recomendado pela Comissão da Igreja foi decidido pela igreja, registrar no voto correspondente da ata da Comissão da Igreja o número do voto da ata da Reunião Regular ou da Reunião Administrativa da Igreja que trata do assunto.
  4. Notificar todas as decisões da Reunião Regular ou da Reunião Administrativa da Igreja às pessoas envolvidas, fixar no mural da igreja ou divulgar em seu boletim alguns temas de interesse da congregação.

 

Principais itens para a agenda

  1. Reunião Regular – Os principais itens a serem apresentados em uma Reunião Regular da Igreja são os seguintes:
  2. Admissão de membro por batismo, rebatismo e profissão de fé (ver Manual da Igreja, p. 46, 50-53).
  3. Transferência de membros (ver Manual da Igreja, p. 53-54).
  4. Relatório da Comissão de Nomeações (ver Manual da Igreja, p. 113-116).
  5. Nomeação de oficiais entre as eleições (ver Manual da Igreja, p. 116).
  6. Delegados para a Assembleia da Associação (ver Manual da Igreja, p. 117).
  1. Reunião Administrativa – Os principais itens a serem apresentados em uma Reunião Administrativa da Igreja são os seguintes:

1.“Os assuntos principais da igreja devem ser decididos em uma reunião administrativa regular ou extraordinariamente convocada” (Manual da Igreja, p. 132).

  1. Relatórios sobre os trabalhos da igreja (ver Manual da Igreja, p. 132).
  2. Plano de ação para o ano seguinte (ver Manual da Igreja, p. 132).
  3. Orçamento anual (ver Manual da Igreja, p. 132).
  4. Relatório da Comissão de Nomeações (ver Manual da Igreja, p. 113-116).
  5. Disciplina eclesiástica de membro (ver Manual da Igreja, p. 66-67).
  6. Definição do número de membros da Comissão da Igreja para constituir quórum (ver Manual da Igreja, p. 135).
  7. Definição do número de membros da Reunião Administrativa da Igreja para constituir quórum (ver Manual da Igreja, p. 131).

 

Livros da Igreja

Podem ser quatro os livros que devem estar sob a custódia do secretário, e cada um dos quais deve ser usado por ele no momento oportuno: Livro de Atas da Igreja, Livro de Membros/Fichário, Livro de Atos e Livro Registro de Casamentos (este livro é opcional). O secretário da igreja deve guardar esses livros com muito cuidado, pois possuem valor histórico e denominacional. Quando houver substituição de secretário, esses livros devem ser entregues ao novo secretário.

 

Livro de Atas

O Livro de Atas está composto pelas atas da Comissão da Igreja e as atas das Reuniões Regulares e Reuniões Administrativas da Igreja e nunca deverá ser destruído, pois é um documento histórico da igreja. Pode ser usado um livro de capa dura, com folhas numeradas ou, em formato digital, mantendo os arquivos e imprimindo para futura encadernação. Ao se iniciar um novo livro, o secretário da igreja usará o modelo doTermo de Abertura conforme o anexo 22. O pastor distrital e o secretário da igreja assinam ao final do termo.

 

Elaboração de atas

  1. Cabeçalho – Deverá conter o nome da igreja, data, horário e local onde se reuniu a Comissão da Igreja.
  2. Membros – Relação dos membros presentes, começando com o presidente e o secretário, seguido de um ponto. Os demais membros, em ordem alfabética pelo último nome, dispensando os títulos (doutor, professor, pastor, etc.).
  3. Devocional – Mencionar quem fez a meditação e a oração inicial.
  4. Convidados – Registrar como primeiro voto os convidados, indicando se terão direito a voz e voto. Os convidados com direito a voto não deverão exceder a 10% dos membros presentes. Exemplo: se houver 10 membros presentes, apenas um (1) convidado terá direito a voz e voto. Os demais convidados terão apenas direito a voz e não a voto.
  1. Estrutura do voto
  2. a) Numeração – Usam-se quatro dígitos para indicar o ano vigente, seguido de um hífen e o número do voto com três dígitos, que deverá obedecer a uma ordem crescente e anual. Por exemplo: 2017-001.
  3. b) Assunto – Deverá conter resumidamente o assunto seguido do verbo que indique a decisão a ser tomada.
  4. c) Considerandos – Quando se fizer necessário, os votos terão “CONSIDERANDOS” que sirvam para esclarecer a decisão tomada. Estes “CONSIDERANDOS” devem aparecer antes do registro da decisão.
  5. d) Redação do voto – Usa-se a palavra VOTADO, seguida de um verbo na forma infinitiva. Ex.: registrar, aprovar, autorizar, comprar, nomear, etc.
  6. Encerramento da ata – Registrar quem fez a oração final. Escrever o nome do presidente e do secretário. Após revisar os votos, o presidente e o secretário assinam a ata.
  7. Formatação da ata – Para a formatação de uma ata se deve levar em consideração os seguintes padrões:
  8. a) Fonte: Times New Roman, tamanho 12
  9. b) Espaçamento entre linhas: Simples
  10. c) Tamanho da página: Carta (21,59 cm por 27,94 cm)
  11. d) Margens: Espelhada (todas: 2,54 cm)
  12. e) Número de página:

Posição: Fim de página ou rodapé.

Alinhamento: Centralizado

Mostrar número na primeira página

Recomeçar a cada ano

Cada nova ata começar em página ímpar

  1. f) Parágrafo de texto:

Espaçamento entre linhas: Simples

Alinhamento: Justificado

Recuo antes do texto: 2,5 cm

  1. g) Espaçamento entre itens/votos: Duplo
  2. h) Maiúsculas/minúsculas – Levar em consideração os anexos 19, 20 e 21 para o uso de maiúsculas e minúsculas no cabeçalho da agenda/ata, cabeçalho dos votos e texto.

 

Livro de Membros/Fichário

Quando não se usa o ACMS, a igreja deve ter um Livro de Membros/Fichário. Os secretários que usam ACMS poderão imprimir periodicamente uma cópia do Registro de Membros do ACMS como referência e consulta, mas o registro oficial sempre é o que está no ACMS.

O secretário e a lista de membros da igreja

  1. Manter os registros conferindo de forma precisa se os nomes estão corretos e completos.
  2. Registrar o recebimento de membros por meio de batismo, rebatismo, profissão de fé e carta de transferência, segundo indicado nos capítulos 3 e 4.
  3. Registrar as remoções por falecimento, disciplina, carta de transferência e paradeiro desconhecido, segundo indicado nos capítulos 4, 5 e 6.
  4. Estar atento para mudanças de estado civil, sobrenome, endereço, telefone, e-mail, etc., e entregar ao membro uma cópia da Ficha de Membro (ver anexo 12) para a atualização de seus dados cadastrais no ACMS. Se o secretário ainda não estiver usando o ACMS, faz

as atualizações no Livro de Membros/Fichário e envia uma cópia das fichas atualizadas junto com o Relatório Mensal (ver anexo 10) à Associação.

  1. Organizar o Grupo Especial de Revisão (ver capítulo 10), solicitando ajuda de irmãos com mais tempo na congregação e que conheçam os membros.
  2. Revisar mensalmente a lista de membros, comparando-a com o ACMS. Se o secretário do grupo ainda não estiver usando o ACMS, deve solicitar a lista de membros à Associação.
  3. Identificar os membros que não frequentam regularmente as reuniões e tomar providências para que sejam visitados.
  4. Verificar se membros recém-chegados desejam solicitar a Carta de Transferência de sua igreja de origem.
  5. Comparar a lista de membros com os cartões da Escola Sabatina. Todos os membros da igreja deveriam ser animados a estar matriculados na Escola Sabatina. Os membros faltosos podem estar enfrentando problemas e devem ser visitados, urgentemente, pelos membros da classe.

 

Livro de Atos

Eventos mais destacados da igreja devem ser registrados no Livro de Atos para que sua história fique registrada. O secretário anota eventos tais como: batismo (com os nomes dos batizados e pastor oficiante), semana de oração, Ceia do Senhor, programas especiais, encontro de casais, culto jovem, programas e atividades dos desbravadores, comemoração de datas especiais para a igreja, visitantes ilustres, etc. Devem ser usadas expressões breves, abrangentes e identificáveis sobre o evento. Cada ocasião especial registrada deve conter um título. Iniciar com a data e, na linha seguinte, começar a descrição sucinta do que ocorreu. Pode incluir fotos, cópia do programa e alguns testemunhos. Pode ser usado um livro de capa dura com folhas numeradas ou em formato digital, mantendo os arquivos e imprimindo para futura encadernação. Ao se iniciar um novo livro, o secretário da igreja usa o modelo do Termo de Abertura conforme o anexo 23. O pastor distrital e o secretário

da igreja assinam ao final do termo.

Livro de Registro de Casamentos

Algumas igrejas têm por costume manter o registro dos casamentos religiosos em um Livro de Registro de Casamentos (este livro é opcional). Se este for o caso, os seguintes pontos devem ser observados no preenchimento deste livro:

  1. Certificar-se de que o casamento foi votado pela igreja.
  2. Solicitar uma cópia da Certidão do Casamento Civil. Se a cerimônia tiver efeito civil, solicitar o Termo de Casamento Religioso com Efeito Civil.
  3. Preencher todos os campos de informação do Registro de Casamento.
  4. É imprescindível que as testemunhas assinem no lugar indicado.
  5. Não pode haver rasuras. Se houver algum erro de preenchimento, deve-se anular o registro rasurado e reiniciar a escrituração no próximo registro previsto e numerado.
  6. A escrita deve ser clara e legível, sempre observando uma boa estética.
  7. Preencher os dados com antecedência.

 

O secretário e a cerimônia de casamento

As responsabilidades do secretário com relação à cerimônia de casamento são as seguintes:

  1. O secretário deve apresentar os dados referentes aos noivos para que a Comissão da Igreja vote autorizar a realização do casamento.
  2. O secretário deve ter consciência de que a igreja não realiza casamento de adventista com não adventista. A Bíblia é muito clara ao tratar desse assunto. O Manual da Igreja diz que “um pastor adventista do sétimo dia [... ] não pode realizar o casamento” (p. 158).
  3. Quando o casamento é realizado pelo sistema religioso com efeito civil, nos países onde as leis e a igreja assim o permitem, com bastante antecedência os noivos devem fazer os arranjos com o cartório para ter em mãos a devida habilitação, que deverá ser entregue, antes do casamento, ao pastor. O Livro de Registro de Casamentos já prevê o registro de casamento com efeito civil. Depois de realizada a cerimônia, o secretário deve lembrar aos contraentes que a habilitação deverá ser entregue ao cartório de origem no prazo estipulado por lei.
  4. Seja casamento religioso com ou sem efeito civil, compete ao secretário elaborar termos e atas compatíveis com essas modalidades de casamentos.
  5. O casamento poderá ser realizado no templo, ou em outro lugar. Contudo, deverá estar em conformidade com os princípios da igreja.
  6. O registro do casamento é feito no Livro de Registro de Casamentos da igreja em que é oficiada a cerimônia. Se não for realizado no templo, será feito no Livro de Registro de Casamentos da igreja de um dos nubentes.

Avaliação

 

Avaliação 1 – Sua Igreja tem todos os livros Atas, Casamento, Atos

(     ) Sim                    (    ) Não

Avaliação 2 – Estes livros estão sendo usados?

(     ) Sim                    (    ) Não

Avaliação 3 – Sua Igreja realizou um Programa de Reencontro?

(     ) Sim                    (    ) Não

Avaliação 4 – Sua Igreja tem programa do Ciclo de Discipulado em funcionamento?

(     ) Sim                    (    ) Não

Avaliação 5 – Seu pastor é amigo da secretaria?

(     ) Sim                    (    ) Não

Avaliação 6 – Sua Igreja já tem acesso ao ACMS?

(     ) Sim                    (    ) Não

Avaliação 7 – Todos os meses sua Igreja tem feito algum tipo de movimentação de membros?

(     ) Sim                    (    ) Não

Avaliação 8 – Sua Igreja participou do GER?

(     ) Sim                    (    ) Não

 

Ministério de Mordomia Cristã

Filosofia

A mordomia cristã é um estilo de vida. É o estilo de vida de uma pessoa que reconhece e aceita o senhorio de Jesus Cristo e trabalha em sociedade com Deus, atuando como Seu agente na administração de Seus negócios na Terra.

Missão

A missão do Ministério de Mordomia Cristã é enfatizar o senhorio de Cristo, fortalecer a integração do evangelho com o estilo de vida cristão, fomentar uma mordomia cristã fiel e facilitar as dimensões espirituais, de liderança e corporativas da mordomia cristã como sociedade com Deus.

Propósito

O propósito do Ministério de Mordomia Cristã é levar cada membro da igreja a buscar a Deus como a primeira tarefa de cada dia, para que num contexto de adoração e gratidão viva os princípios de Mordomia Cristã.

Objetivos

Os objetivos do Ministério de Mordomia Cristã são:

  1. Articular uma visão bíblica da mordomia cristã incorporando o senhorio de Jesus Cristo em cada área da vida, chamando a igreja a comprometer toda a vida e todos os recursos e posses ao senhorio de Jesus Cristo.
  2. Desenvolver e apresentar um enfoque bíblico da mordomia cristã que a mostre como um estilo de vida no qual a pessoa vive em União e sociedade com Deus.
  3. Continuar pregando e ensinando as verdades bíblicas quanto aos dízimos e ofertas, como elementos de adoração que são devolvidos a Deus e que Ele destina como recursos para prover o sustento financeiro da igreja, como corpo de Cristo.
  4. Mostrar que o papel do Espírito Santo é guiar as pessoas, no contexto da comunhão, para a prática da beneficência sistemática.
  5. Desenvolver programas e materiais para capacitar os membros e líderes a implementar os princípios da mordomia cristã.
  6. Animar os membros e o ministério a crescer na comunhão habitual com Deus, de forma a permitir ao Espírito Santo conduzi-los na adoração sistemática com os dízimos e as ofertas.
  7. Incentivar as igrejas, Associações, Missões e instituições a alcançar níveis mais elevados de sustento próprio.
  8. Ajudar os membros a compreender as dimensões espiritual e prática das ofertas regulares e sistemáticas no contexto da pregação mundial, e a importância das ofertas para projetos especiais. Cada crente deve ser animado a adorar com um plano sistemático e percentual de ofertas à igreja local, à Associação/ Missão e às Missões mundiais, e, além disso, apoiar os projetos especiais até onde alcancem suas possibilidades e conforme lhe indique o Espírito Santo.
  9. Fazer um diagnóstico financeiro anual na igreja local a fim de que os líderes e os membros em geral conheçam bem a realidade financeira.

Projetar objetivos e metas a partir da realidade diagnosticada.

  1. Motivar, treinar e capacitar os diretores do MMC das Uniões/ Associações/Missões.

Áreas de Ênfase

O Ministério de Mordomia Cristã se concentra nas seguintes áreas de ênfase para cumprir seu propósito e Missão.

  1. Cuidado da vida espiritual. Levar cada membro a desenvolver e consolidar o hábito de buscar a Deus na primeira hora de cada manhã. A experiência diária com Deus é um fator determinante para a adoração sistemática na devolução dos dízimos e das ofertas e para as demais responsabilidades do mordomo cristão.
  2. Renovação espiritual. A renovação e o crescimento espiritual dos membros da Igreja devem ser o fundamento de todos os planos do Ministério de Mordomia Cristã.
  3. Confiança na Organização. A confiança nos líderes e na estrutura da Igreja exerce um impacto direto na mordomia individual. Os membros podem crescer espiritualmente com mais facilidade quando entendem o fundamento espiritual da estrutura e função da Igreja.
  4. Gerenciamento da vida pessoal. O secularismo e o materialismo de nossa sociedade devem ser tratados mais biblicamente. O antídoto para esses males é ensinar as pessoas a incorporar a mordomia em todas as áreas da vida.
  5. Administração cristã do dinheiro. A maneira pela qual as pessoas usam o dinheiro é um reflexo de seu caminhar com Deus, por isso, os princípios bíblicos para a administração do dinheiro são parte integrante do senhorio de Cristo sobre essa decisiva área da vida.
  6. Plano de sustento financeiro da Igreja Adventista do Sétimo Dia. O departamento continuará assistindo a administração da Igreja, instruindo a irmandade quanto às bênçãos de devolver os dízimos e dar ofertas para a causa do Senhor.

Relação com as Uniões

O Ministério de Mordomia Cristã da Divisão atua na qualidade de conselheiro do departamental do Ministério de Mordomia Cristã e das administrações das Uniões. Os diretores do Ministério de Mordomia Cristã das Uniões formam um importante conselho consultivo para o departamento.

 

Serviço de Testamento e Legados

Declaração de Propósito

O reconhecimento da soberania de Deus, por direito de criação e redenção, é o que permite aos adventistas do sétimo dia desfrutar de um sentido de segurança e de uma relação com seu Pai celestial que supera todas as outras considerações. A contemplação do Calvário os inspira à dedicação de si mesmos a Deus, com tudo o que possuem. Fazer menos que isso significaria a perda das bênçãos espirituais e temporais recebidas somente por aqueles que reconhecem que Deus é o proprietário de todas as coisas e que cada um de nós é Seu mordomo. Esse conceito de mordomia é reconhecido pela comunidade cristã; portanto, devem ser dados passos adequados para alcançar a meta de salvaguardar para o Senhor as bênçãos materiais conferidas aos membros de Sua igreja.

O Serviço de Testamento e Legados da Igreja Adventista do Sétimo Dia, através do departamento legal dos campos locais e das instituições denominacionais, se propõe a ensinar essa verdade profunda e oferecer ajuda profissional para que as pessoas e famílias possam, através de doações especiais, legados, fundos em custódia, herança e outros meios, continuar dando seu coração e apoio à obra de Deus.

O Serviço de Testamento e Legados proclama, como norma celestial de mordomia, os princípios encontrados na Bíblia e amplificados pelo Espírito de Profecia.

O Dízimo e as Ofertas

V 04 05 Filosofia – Por meio da Bíblia e do ministério de Ellen G. White, Deus dá conselhos inspirados e valiosa direção a respeito de muitas questões. Isso permite à Igreja desenvolver regulamentos sólidos e sua aplicação de acordo com a correta compreensão da vontade de Deus revelada. Em harmonia com essa abordagem, a Igreja Adventista do Sétimo Dia reconhece o dízimo como a parte santa de Deus, provinda de nossa renda e progresso, para ser usada pela Igreja na proclamação do evangelho no mundo inteiro. Ainda que muitas entidades e atividades da Igreja façam parte de sua Missão, a Bíblia e Ellen G. White fazem distinção entre essas atividades e funções que podem ser financiadas pelo dízimo e as que devem ser financiadas a partir de outras fontes. As Escrituras revelam que o sistema de dízimo foi instituído por Deus para o benefício espiritual do indivíduo e para o apoio de Sua causa. Nessa tarefa do ministério evangélico, os indivíduos e as atividades, devidamente reconhecidos, nomeados e supervisados pela Igreja organizada, desempenham papel fundamental e são custeados pelo dízimo.

V 04 10 A natureza do dízimo – 1. Santo para Deus. O dízimo é a décima parte de nossa renda e progresso, reivindicada por Deus para Si, e ele não deve ser confundido com o segundo/terceiro dízimo também mencionado nas Escrituras1. A alegação de que Deus dispõe sobre o dízimo não se baseia na benevolência humana, mas em que Deus tem o direito de posse. É por isso que a recusa em devolver o dízimo constitui roubo.

O dízimo pertence a Deus e é confiado à Igreja. Deus é o dono do dízimo e pretende que ele seja para o benefício dos seres humanos por meio de agentes humanos. Para alcançar esse alvo pretendido, o dízimo deve ser trazido ao “tesouro”. (“Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na Minha casa; e provai-Me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do Céu e não derramar sobre vós bênção sem medida” [Ml 3:10].) Ele deve “ser trazido a Seu tesouro” (“Se nossas igrejas tomarem sua posição baseadas na Palavra do Senhor, e forem fiéis na devolução do dízimo ao Seu tesouro, mais obreiros seriam animados a entrar para a obra ministerial.

CARACTERÍSTICAS DO LIDER DE MORDOMIA

Consagração

“Cristo exige ENTREGA sem reservas. Serviço não dividido” (PJ)

Educação

“Deus toma homens.... Educa-os para Seu serviço, uma vez que se Lhe entreguem”. (PJ)

Eficiência

“Cada obreiro deve ser conscienciosamente EFICIENTE” (3TS)

“O obreiro de Deus precisa de uma Fé robusta...” (OE)

Fidelidade

“Deus faz a SIMPLES FOLHA, a pequena flor, a folha de capim com o mesmo cuidado com que cria um mundo” (4T)

Perseverança

“E não nos cansemos de fazer o bem... (Gál. 6:9)

Humildade

“Andam eles com tanta Humildade, que Eu lhe possa ensinar Meus caminhos” (3TS)

Dignidade 

“Mediante uma VIDA bem ordenada e piedosa conversação”. (SC)

Adaptabilidade

Faculdade de tomar Decisões Corretas, no devido momento, sob circunstâncias inesperadas.

Cortesia

“Toda Rudeza e Aspereza tem de ser afastadas de nós”. (SC)

Tato

“O Salvador... exercia o máximo Tato....” (OE)

Amabilidade

“Como o orvalho e a chuva Branda.... deixai cair suavemente as palavras...” (CBV)

Empatia

“O povo Não Aprende com as pessoas com quem não simpatizam.

Simplicidade

“... a expressão verdadeira e sincera... dita em Simplicidade Natural, tem poder de abrir a porta do coração...” (PJ)

Simpatia

“Necessitamos mais da Simpatia de Cristo”. (OE)

Naturalidade

“Não deve haver Pretensão na vida dos que têm mensagens tão sagradas e solenes como as que fomos chamados a proclamar”. (3TS)

Coragem

“Esperança e Coragem são essenciais ao perfeito serviço de Deus. Estes são frutos da fé” (PR)

Exemplo

“Deixando-nos o Exemplo para que sigamos Suas pisadas”. (I Pe. 2:21)

Lealdade

“O amor e a Lealdade para com Cristo são a fonte de todo verdadeiro serviço”

Perseverança

“Aquele, porém, que Perseverar até o fim será salvo”. (Mat. 24:13)

Naturalidade

“Não deve haver Pretensão na vida dos que têm mensagens tão sagradas e solenes como as que fomos chamados a proclamar”. (3 TS)

Jesus viveu e ensinou Mordomia, reconheceu o Pai a Fonte de Vida, Mantenedor e Fonte de Todo Poder.

 

O Líder que serve a uma Igreja... é chamado a ser um expoente e um exemplo de Mordomia Cristã por excelência.

 

Avaliação

 

Avaliação 1 – Minha família está dedicando a primeira hora do dia ao Senhor?

(     ) Sim                    (    ) Não

Avaliação 2 – Minha família ganhou alguém para Deus?

(     ) Sim                    (    ) Não

Avaliação 3 – Sua Igreja possui equipe distrital de mordomia?

(     ) Sim                    (    ) Não

Avaliação 4 – Sua Igreja realizou a semana de mordomia?

(     ) Sim                    (    ) Não

Avaliação 5 – Sua Igreja tem equipe distrital de mordomia funcionando?

(     ) Sim                    (    ) Não

Avaliação 6 – Sua Igreja usou o DVD do provai e vede a cada sábado?

(     ) Sim                    (    ) Não

Avaliação 7 – Sua Igreja tem envelopes e materiais suficientes?

(     ) Sim                    (    ) Não

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